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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Arroz Integral

Nós, adeptos da dieta segundo o Tipo Sanguíneo, gostamos de nos alimentar bem. Como tanto os de Tipo O como os de Tipo A podemos comer arroz, a pergunta que surge agora é: arroz branco normal ou arroz integral?

Bem, os processos de refino e polimento comum no arroz branco, gera a perda da camada externa, rica em nutrientes. Pode utilizar-se um talco especial para retirar a película nutritiva ou ainda parafina para polir e ficar soltinho no prato. Pode ainda ser tratado artificialmente com glicose. Assim sendo, o arroz perde quase todo o seu valor nutritivo.


O arroz é processado nos moinhos, até que fique totalmente branco, polido, perdendo com isto muito mais de metade de seu valor nutritivo (pode chegar a 75% de perdas), que está justamente na película escura que faz o revestimento do grão. Isto depois é dado aos porcos no farelo e este animal cresce forte e sadio, enquanto o homem come o alimento empobrecido, o resto, a sobra do arroz. E é justamente o farelo, esta casquinha presa ao grão do arroz, que ajuda a combater a prisão-de-ventre tão comum e prejudicial à maioria das pessoas. Nosso intestino precisa de alimento fibroso, celulose, farelo, para funcionar bem. Já o arroz branco prende o intestino pois é rico em goma, que fica colada nas vilosidades.

O arroz integral é rico em fibras, proteínas, minerais e vitaminas do complexo B e, como dele só é retirada a casca, os nutrientes concentrados na sua película e gérmen conferem mais vantagens à saúde do que o arroz processado, que mantém apenas o endosperma do grão, rico em amido.

A película, que reveste os grãos do arroz integral, é rica em hidratos de carbono, óleos, proteínas, vitaminas: A, B1, B2, B6, B12, niacina, ácido nicótico, ácido pantotênico, provitaminas C, E, e minerais em grande quantidade. Quando é retirada a película, a grande maioria destes componentes/nutrientes perde-se.

Quando se refina o arroz até deixá-lo completamente branco, destrói-se-lhe também o gérmen e ele não tem mais vida; é, portanto um alimento morto. Mas um grão de arroz integral continua vivo e, se for enterrado, germina.

Além disso, o farelo de arroz que dá-se aos animais é, justamente, um bom produto que combate, inclusive, o excesso de colesterol e é excelente eliminador de toxinas em geral.


Isento de glúten e de fácil digestão, o arroz integral mantém a saciedade do indivíduo por mais tempo e auxilia no bom funcionamento intestinal, podendo ser preparado de diversas formas, tal como o arroz processado.

As suas principais vantagens incluem: redução do risco de disfunções intestinais, auxílio no metabolismo de glicose nos diabéticos, proteção do sistema nervoso, auxílio nas contrações musculares, etc.

Há três tipos de arroz integral: o cateto, o agulha e o vermelho, que se diferem principalmente quanto à cor e forma, já que as propriedades nutricionais são bem semelhantes.

Quando estamos habituados ao arroz branco, mais usado na nosso cultura, pode parecer estranho comer o arroz integral: pelo aspeto, pelo sabor diferente ...! Mas depois de o experimentarmos algumas vezes, não queremos outra coisa. Além disso, facilmente nos habituamos à sensação de leveza com que este arroz nos deixa, após uma refeição. O alimento deve nutrir-nos fazer-nos pessoas saudáveis. Desse modo, devemos comer para viver e não viver para comer!!! O arroz integral é uma ótima opção para iniciar uma alimentação saudável!

Posteriormente, deixarei aqui algumas receitas de arroz integral, para acompanhar carne ou peixe - não percam!

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